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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Lama Rosada


Uma noite fria, tão congelante quanto meus sentimentos.
Não esperei nada, não obtive nada.
Andei milhas atrás de algo que ainda não sei o que é.
Percorri a beira mar, sendo banhada pela luz dourada do sol.
Sempre soube que isso me aconteceria.
Mas do que é mesmo que eu estou falando? Não me recordo destes dias, mais ainda sim os escrevo ferozmente.
Meu dedos se negam a parar, minhas idéias se acumulam, de dentro de mim sinto um furacão explodindo.
Niguém poderá me ajudar, nem eu mesma.
Minha loucura é sã.
Meu amor é dor.
Minha lógica é incorreta.
Meu senhor não é o amor.
Sim, o que seria o amor? Porque precisamos dele?
Não seríamos muito mais felizes, se pudessemos tomar um chá, ouvir uma bela música e assoviar pelas ruas da cidade, sem precisar do que eles chamam de amor?
Sim pois eles me dizem que sem esse amor, não se é possível viver.
Mas eu sim, eu consigo, eu vivo.
Eu tomo meu chá, assovio minhas músicas, e minto pra mim mesma.
Finjo que acredito, e fica tudo certo.
Mas no fim, minhas mentiras são apenas o espelho da verdade.



Vou banhar-me, não gosto de me sujar de amor.

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