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terça-feira, 30 de abril de 2013

Existe alguém, alguém além de mim, alguém avulso a mim.
Uma mente confusa, um pensamento solto,
Papéis sobre a mesa.
Um canhão apontado para as estrelas.
Um alguém solto no ar
Um sonho perdido no mar, um desejo extravagante na mente.
Uma excentricidade espetacular.
Desejos confundidos em pessoas inexistentes .
Um coração sem dor, sem amor, sem nada.
Uma mente vazia, uma espécie de loucura sã.
Um brilho infantil, uma força sobre humana
Uma única vontade, Morrer para viver.
Não existe nada a declarar.
Meu silêncio tenta berrar a infantilidade contida em meu coração, porém, nem meus lábios se movem.
Triturar o ego, soltar as amarras, limpar de uma vez esse canto sujo que existe em algum lugar de mim.
Abrir as portas para que os novos ventos venham fazer o trabalho, que embora difícil, será feito de qualquer modo.
O tempo e o vento.
Já usara o poeta este termo no passado,
eu nem podendo me considerar um ser, apenas reuso para dizer-lhe que é só isso. Este é o viver a vida, esperar pelo Tempo e pelo Vento.

sexta-feira, 8 de março de 2013


Se existe razão.
Não sei a fração do segundo que ela está.
Cabivel em qualquer canto, solta por trás de mantos.
Não há insanidade, não há verdade
não há rei nem lei
não há sorte, nem quem transporte
O vazio que a solidão dá.
o sentido de preencher e completar tornam se obscuros ao modo de vista colorido que a liberdade trouxe.

Todo sentido se apagou na areia, se enterrou com bolachas de mar.
Todo céu azul ficou brilhante, dentro da paradisíaca possibilidade do infinito.

Tudo abriu o nada.

E o nada, foi simplesmente tudo.
Se existe razão.
Não sei a fração do segundo que ela está.
Cabivel em qualquer canto, solta por trás de mantos.
Não há insanidade, não há verdade
não há rei nem lei
não há sorte, nem quem transporte
O vazio que a solidão dá.
o sentido de preencher e completar tornam se obscuros ao modo de vista colorido que a liberdade trouxe.

Todo sentido se apagou na areia, se enterrou com bolachas de mar.
Todo céu azul ficou brilhante, dentro da paradisíaca possibilidade do infinito.

Tudo abriu o nada.

E o nada, foi simplesmente tudo.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Caixas de algodão (doce)


hoje eu sentei  e revi meus desejos.
andei de bicicleta a beira mar, pensando até quase explodir.
pensei sobre nossos sorrisos, nossas bobeiras
pensei em você assim tão longe,
pensei em você ai no frio.
Lamentei por mim e por ti, talvez por não saber que o melhor acontece na hora certa.
Andar tem me dado motivação para  entender o porquê das coisas.
Hoje pois bem me pus a entender sobre nós.
Entendi que tudo que precisavámos era de um pouco de rapidez, de menos diálogo.
Muitos relacionamentos acabam por falta deste, o nosso por sua vez, se foi graças ao extremo.
Que precisavamos e queriamos um ao outro, mas negávamos a nós mesmos o direito da felicidade, pelo medo da decepção.
Negamos sentir o que nunca haviamos sentido, pois um sentimento novo, que nos levou ao céu em instantes talvez não fosse seguro,
e realmente não é  e não foi.
Hoje nossa relação se esvai, some, mas nosso amor está dentro das caixinhas que guardamos nossos segredos, esses que são tão nossos.

Minha alma sorridente


Eu vi você me fazer juras de amor, sem mecher os lábios.
Eu vi você me desejar e só com um sorriso me ganhar.
Nossos passos na areia ficaram marcados pra uma vida toda.
Eu que um dia escrevi seu nome na areia, pro mar apagar, desejo hoje que nunca se apague
em mim tudo que você é.
Porque você me completa, me transforma, me faz sorrir.
Me abre os rumos até quando não me quer.
me querendo.
Querendo meu sorriso, meu calor, meu olhar perdido e distante, minhas falhas, minhas confusões e percepções inviezadas.

Esse querer é tão certo, como sua vontade de me ver por trás daquelas faixas coloridas.
Meu sorriso saiu pro céu, neste dia.
Foi neste dia que você me fez sorrir não só os lábios, mas a alma.