Páginas

domingo, 24 de junho de 2012

Espada do amor.


Um dragão não queima com fogo.
Mulheres duras e frágeis, até onde pode-se chegar pelo amor, pelo amado?
Guerra se declara todos os dias em meu coração, minha raiva se torna como tocha ao sentir que ele está em perigo. Nem milhares de homens com espadas prontas ao combate poderiam me parar.
Sinto-me girando, é necessário, farei.
Meus pés voam, minhas mãos tremem, sinto medo, afinal só não sentiria se fosse tola.
Ao redor do fogo, seus gritos me levam ao meio, meu dragão não me deixa gritar.
Fiz o necessário. Por ele faço tudo que precisar.
Ao amanhanhecer, cumprirei meu juramento, e quem o tocar, não viverá para ver a justiça se cumprir, nem tão pouco morrerá sem implorar misericórdia.

Meu senhor é meu eu.
Minha casa é seu peito, meu alimento seu amor.
Se não isso, guerra!

Meu corpo treme sozinho, meus pés caminham para o fogo, minhas mãos carregam a espada da verdade, da justiça e do amor.
Amor pelo que é meu.
Se fores meu terás amor, se não fores terás a espada.

Um comentário: