Páginas

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Por que isso? Pra quê isso?
Até onde vamos chegar assim...
Essa enganação sobre humana.
Sobre nossa alma humana, nossa enganação racional.
Essa loucura permanente, essa dor irracional, tão dentro da razão.
Esse sentimento de impotência, tão falsa força sorridente.
Esse abaixar de olhos, esse batom borrado, tão vermelho quanto os olhos que se escondem em lugares claros.
No meio dessa escuridão, meus lençóis brancos me mostram quem eu sou.
Esse é o medo, não quero enxergar.
Não quero ver.
Prefiro viver na minha fantasia lilás.
Creio que minhas asas, estão batendo rápido agora,
como a frequência do meu coração.
Talvez seja necessário parar com isso, quebrarei uma então, assim poderei me manter, não indeciso, apenas imparcial.
Talvez correr seja melhor que voar, talvez eu não deva nem mesmo correr, meus pés jamais alcançaram onde almejo chegar.
Eu quero apenas ir...
Esperando que um rosto qualquer apareça no caminho, desejando também, apenas ir...

sábado, 4 de agosto de 2012

Um desejo para vida


Existe alguém, alguém além de mim, alguém avulso a mim.
Uma mente confusa, um pensamento solto,
Papéis sobre a mesa.
Um canhão apontado para as estrelas.
Um alguém solto no ar
Um sonho perdido no mar, um desejo extravagante na mente.
Uma excentricidade  espetacular.
Desejos confundidos em pessoas inexistentes .
Um coração sem dor, sem amor, sem nada.
Uma mente vazia, uma espécie de loucura sã.
Um brilho infantil, uma força sobre humana
Uma única vontade, Morrer para viver.