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quinta-feira, 30 de setembro de 2010


OFICINAS DE TEATRO GRATUITAS

CURSO E MONTAGEM DO ESPETÁCULO:

“A NOVA HISTÓRIA DE CINYRA”

Inicio dia 30 de setembro

De: Quinta/ Sexta ou Sábado

Turmas: Manhã, tarde o noite

Local: Centro Cultural Gilberto Mayer

• Oficina e ensaios da montagem da peça “A NOVA HISTÓRIA DE CINYRA” com os participantes das oficinas selecionados.

• 03 apresentações da peça.

Vagas limitadas para público acima de 14 anos.

Conteúdo:

- A história do teatro

- Teatro brasileiro

- Jogos dramáticos de improvisação

- Dramatização em sala de aula

- Oficina de dramaturgia

- Oficina de Interpretação

- Oficina de Maquiagem, Figurino, Sonoplastia

- Exercício prático de interpretação


As inscrições podem ser feitas na Secretaria de Cultura (Biblioteca Pública) por meio do site www.cascavel.pr.gov.br/secretarias/cultura. Informações no telefone 3902-1370

terça-feira, 28 de setembro de 2010


6º ENCONTRO da CULTURA ECOLÓGICA

10 de Outubro de 2010

Praça Parigot de Souza . Cascavel, Paraná


Nós da organização dos Encontros da Cultura Ecológica temos a satisfação em comunicar e divulgar a realização da sexta edição do evento, que acontece anualmente desde 2004 em Cascavel, Paraná.

Como desde o primeiro encontro, a organização ocorre de forma coletiva e autogestionada, com base no comprometimento e atuação de indivíduos engajados socialmente, envolvidos com os pilares da cultura da paz: arte, ciência e espiritualidade.

Para esta 6ª edição, pensamos em estimular ainda mais a participação da sociedade em geral, especialmente dos grupos e pessoas já despertos para o trabalho coletivo baseado no amor e na consciência, seja no campo artístico, terapêutico, científico, religioso, político ou econômico.

Desta forma abrimos ainda mais o Encontro para as manifestações que compartilham a visão holística e otimista em relação ao mundo e à atuação dos seres humanos no presente e no futuro.

Portanto, isto se trata de um convite à participação colaborativa dos que simpatizaram com o que foi escrito acima. Um convite para que ajudem a construir esse evento, manifestando suas habilidades, abrindo-se ao coletivo, expondo artes, ideias, projetos, produtos, serviços...


Em especial, pensamos na participação ativa de:

•Terapeutas, abrindo espaço para encontros e trocas de experiências, além da divulgação de seus trabalhos e apresentação de técnicas, criando um ambiente de relaxamento e cura durante o 6º Encontro.

•Músicos, atores e artistas em geral, para inspirar os demais participantes através da arte e ainda articular movimentações coletivas, abrindo espaços para atuações e exposições na cidade e região.

•Professores de todas as áreas, para que sintam a ecologia profunda e difundam a cultura da paz entre seus alunos e colegas.

•Ambientalistas e organizações ecologistas, para que avancemos na formação de uma rede regional.

Haverá espaço suficiente para exposições, montagem de barraca, estandes, mesas e painéis. Não haverá custo para expositores. Para saber mais entre em contato pelo e-mail encontro-cultural-ecologico@googlegroups.com ou pelos telefones 9982-4778 e 9127-1985.


Informações gerais em 10 pontos:


1 - Não existem custos para participação no 6º Encontro da Cultura Ecológica, no entanto, serão aceitas doações e colaborações espontâneas que ajudarão a cobrir custos de organização e divulgação.


2 - Para participar basta comparecer e interagir, não havendo qualquer restrição quanto à idade, sexo ou religião.


3 – Fique à vontade para trazer lanches, chimarrão, tererê, instrumentos musicais, malabares, artesanatos, um pano para deitar na grama e qualquer outra coisa que você queira compartilhar ou mostrar (menos bebidas alcoólicas e outras substâncias tóxicas).


4 – Ao chegar na praça, localize-se em algum dos mapas espalhados pelo local e procure as atividades de seu interesse. É claro que você vai andar pela praça inteira...


5 – Durante todo o evento uma central de comunicações vai estar funcionando, fornecendo informações gerais e registrando os contatos das pessoas que gostariam de participar dos trabalhos e atividades da cultura ecológica em Cascavel e região. Se você tem algo a oferecer ao Encontro, quer expor alguma arte, ministrar oficinas ou rodas temáticas, venha falar com a gente nesta central.


6 - Haverão espaços de comercialização de alimentos funcionando durante todo o dia do evento, oferecendo comidas naturalmente saudáveis e alguns sabores inovadores por preços acessíveis. De repente você ainda encontrará algumas frutas frescas pela praça. Venha preparad@ para o café, almoço e lanche da tarde!


7 - Haverão ainda outros espaços de comercialização de artesanatos e produtos da economia solidária. Portanto traga um tanto de dinheiro para levar alguma lembrança pra casa ou comprar um presente para sua mãe. É importante fazer circular nossas riquezas entre as pessoas e empreendimentos engajados em uma economia alternativa e mais responsável!


8 - Na parte da tarde, após as apresentações teatrais haverão as rodas temáticas. Serão como pequenas palestras, apresentação de painéis ou rodas de conversas sobre assuntos variados como: cultura indígena Guarani; calendário Maia; terapia Ayurveda...


9 - Já as oficinas serão atividades mais práticas, onde você vai aprender alguma técnica, experimentar alguma arte ou fazer exercícios e danças. Para participar de algumas delas, serão necessários alguns detalhes:

◦Tai dai: é uma técnica de pintura/tingimento de tecidos. Traga roupas e panos brancos para aprender e praticar.

◦Dança contato improvisação: venha com roupas leves.


10 - Pedimos à colaboração de tod@s no sentido de evitar ao máximo a utilização de bebidas alcoólicas durante o evento, bem como qualquer outro tipo de substâncias psicoativas. Queremos criar um ambiente saudável, onde crianças e adultos possam conviver e se divertir sem depender de elementos que alterem vossas consciências artificialmente. Respirar fundo e dançar são atividades que promovem imenso prazer e podem ser feitas por qualquer um!

terça-feira, 21 de setembro de 2010


CASA DE BAMBA II


SAMBA NA VEIA E GAFIEIRA

HOMENAGEM AO MESTRE DORIVAL CAYMMI - IMPERDÍVEL -

Dia 30/09 (quinta-feira) no LA BODEGUITA CAFÉ - 21h


" PANO DE RENDA TRIO "

Fernanda Melo Gomes ( voz )
Marquinho Damasceno( violão - guitarra e voz )
Pedrinho Dantas ( percussão )

Muita música brasileira na segunda edição da CASA DE BAMBA.
A raíz do brasil , o samba é o prato principal . No repertório mestres
como Geraldo Pereira - Ismael Silva - Noel Rosa - Paulinho da viola -
Chico Buarque - Dorival Caymmi - Ataulfo Alves - Lupicínio entre outros
desse calibre.

INFORMAÇÕES E RESERVAS ( 45 ) 99026905 e 30386174


SONORA BRASIL


O Sonora Brasil - Formação de Ouvintes Musicais é um projeto temático que tem como objetivo desenvolver programações identificadas com o desenvolvimento histórico da música no Brasil. Em sua 13ª edição o projeto apresenta como tema Música Brasileira do Século XX - A obra de Cláudio Santoro e Guerra Peixe. Cumprindo sua missão de difundir o trabalho de artistas que se dedicam à construção de uma obra de fundamentação artística não-comercial, o Sonora Brasil consolida-se como o maior projeto de circulação musical do Brasil. Em 2010 são 340 concertos, a maioria em cidades distantes dos grandes centros urbanos.


Programação no Sesc Cascavel:

Concerto - Quinteto Latino-Americano de Sopros da Paraíba

29 de Setembro (Quarta-feira)

Auditório do Senac - Rua Recife, 2283.

20h00

* participação gratuita. Favor retirar seu convite antecipadamente no Sesc (Rua Carlos de Carvalho, 3367).

Convites disponíveis a partir de 21/09. Mais informações 45 3225-3828.


Sobre o Quinteto Latino-Americano de Sopros:

Fundado em março de 1978, é integrado por professores da Universidade Federal da Paraíba. Com um vasto repertório formado com obras de diferentes estilos e épocas vem apresentando-se regularmente no Estado da Paraíba, nas capitais de diversos estados do país e no exterior. Incursiona na música popular e erudita, concentrando seus esforços na orientação do gosto e da sensibilidade da platéia, dando especial atenção na divulgação de obras, arranjos e transcrições da música latino-americana. Desenvolve um extenso programa de pesquisas, visando à apresentação de obras inéditas dos compositores nordestinos.

CARLOS RIEIRO – Clarinete
Formado no Conservatório Municipal de Buenos Aires. Estudou com Martin Tow, Richard Stolzmann e Jost Michaels. Bolsista da Fundação Bariloche, ganhou os concursos: a Jovens Solistas da Camerata Bariloche, da Radio Nacional e Revelação 1977 do Ministério da Cultura da Argentina. Professor convidado dos festivais Campos do Jordão, Inverno de Londrina entre outros. È professor adjunto da UFPB (Universidade Federal da Paraíba) desde 1978 e solista da OSPB (Orquestra Sinfônica da Paraíba) desde 1980.

CISNEIRO ANDRADE – Trompa
Natural de Recife-PE. Graduado em 1989 no Curso de Bacharelado em Música pela UFPB- Universidade Federal da Paraíba - sob a orientação do Prof. Carlos Moreira. Integra os conjuntos de câmara “Sexteto Brassil” e “Quinteto Latino-Americano de Sopros”. Junto ao Sexteto Brassil, gravou quatro CDs e realizou diversas turnês no Brasil e no exterior.Atualmente é Professor de Trompa e de Percepção Musical no Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba. Mestre em Música pela UFPB e trompa solista da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

RENAN REZENDE - Flauta
Formado na Universidade Federal da Paraíba estudou com o professor Gustavo Paco de Gea. Em 2005, realizou curso de especialização de nível técnico na Escola de Música de Brasília. Flautista solista da Orquestra de Câmera de João Pessoa e da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba integrou a Orquestra de Câmera da UFPB e participa de importantes projetos artísticos que envolvem o desenvolvimento de pesquisas e a interpretação da obra dos compositores paraibanos.

HELENO FEITOSA – Fagote
Começou seus Estudos Musicais aos 10 anos de idade em sua cidade natal, Itaporanga-PB, com o professor Major Adauto Camilo. Graduou-se pela Universidade Federal da Paraíba onde foi orientado por Egon Figueroa e José de Arimatéia. Tem sido convidado como artista e professor de fagote/saxofone em alguns dos mais importantes Festivais de Música do Brasil. É membro fundador do JPSax e do Caninga Trio. Atualmente é professor de Fagote/Saxofone da UFPB e músico da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

JOÃO JOHNSON – Oboé
Iniciou seus estudos no Conservatório Pernambucano de Música com o seu pai, o professor Wascyli Simões. Aos 12 anos já apresentava seus primeiros recitais no Conservatório e na TV Universitária. Em 1974 foi 2ª colocado no Concurso Jovens Instrumentistas, em Piracicaba (SP). Em 1978 segue para a Alemanha, como bolsista do DAAD, onde estudou com Ingo Goritzki. Em 1981, de volta ao Brasil, é contratado pela UFPB e Orquestra Sinfônica da Paraíba. Em 1994 passa a integrar o QUINTETO LATINO-AMERICANO DE SOPROS

segunda-feira, 20 de setembro de 2010


CASA DE BAMBA II


SAMBA NA VEIA E GAFIEIRA

HOMENAGEM AO MESTRE DORIVAL CAYMMI - IMPERDÍVEL -

Dia 30/09 (quinta-feira) no LA BODEGUITA CAFÉ - 21h


" PANO DE RENDA TRIO "

Fernanda Melo Gomes ( voz )
Marquinho Damasceno( violão - guitarra e voz )
Pedrinho Dantas ( percussão )

Muita música brasileira na segunda edição da CASA DE BAMBA.
A raíz do brasil , o samba é o prato principal . No repertório mestres
como Geraldo Pereira - Ismael Silva - Noel Rosa - Paulinho da viola -
Chico Buarque - Dorival Caymmi - Ataulfo Alves - Lupicínio entre outros
desse calibre.

INFORMAÇÕES E RESERVAS ( 45 ) 99026905 e 30386174

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


Risologistas:



A ESCOLA DE ATORES SEVEN FIVE E A COMPANHIA RISOLOGISTAS DOUTORES DO RISO.
REALIZAM:

CURSO DE TEATRO

THE IMPRO - COM ALFREDO CRUZ

O curso irá trabalhar com o método improvisacional de Keith Jhonstone (Inglaterra) e Frank Tottino (Canadá), para a iniciação, técnicas de expressão corporal, técnicas interpretativas e também a linguagem do “Clown”.
O curso será dois dias da semana a serem definidos e acontecerá na escola Seven Five

Onde fica : R. Souza Naves 2234 – Parque São Paulo - Cascavel-Pr

Sobre Alfredo Cruz:
Currículo do Professor - Alfredo Cruz- Ator e Diretor. Cursando Artes Cênicas na Faculdade de Artes do Paraná e Atualmente é Diretor da Companhia de Improvisação Balelas Improvisadas de Curitiba/Pr. Como Diretor teatral, dirigiu trabalhos de destaque local, como "Dores e Amores de Isabel", "O mendigo ou Cachorro Morto" (de Bertold Brecht) e "Neurose”. Em 2005 fundou a Companhia de Circo e Teatro Risologistas em Curitiba e trabalha no desenvolvimento de projetos humanitários em 25 hospitais no Paraná. Trabalhou durante 4 anos no Colégio Marista de Cascavel, onde fundou a Companhia de Teatro Marista, que realizou mais de 12 espetáculos.
Tem como oficinas preparatórias,
“Aplication of drama padagogy” - Dr. Peter O’Connor na University Auckland na Nova Zelândia , “Clown Improvisacional’ na Companhia Au Vert de Paris , Personificação do Clown com Mauro Zanatta em Curitiba, “O sentido e sua relação com o movimento” com a Dra. Nara Keiserman professora da Escola de Teatro da UNIRIO, “Improvisação” com Frank Totino da Companhia Loose Moose Theatre Company do Canadá , “A Semiologia do Teatro” com o professor Luciano S. da Escola Técnica Martins Pena/Rj pelo Sesc de Curitiba, “Teatro Esporte” com Vinicius Messias do Teatro do Nada do Rio de Janeiro, “Partituras de Personagem” com Leandro Borgonha pelo projeto de Extensão da Universidade Federal do Paraná e “Fundamentos e Metodologia do Teatro Épico” com Chico Penafiel professor na Universidade Federal do Paraná.




QUEM TIVER INTERESSE DEIXA NOS COMENTÁRIOS.


Para quem quer ser profissional no teatro:


Curso Técnico de Teatro
em Cascavel,

matrículas no Colegio Eleodoro - Rua São Paulo, 882.

Horários: 7:30 as 11:45

13:30 as 17:30

19:15 as 22:45

Duração: 1 ano e meio.

Curso Gratuito

Contato (45) 3223 6651.

Tem que ter ensino médio completo.

nandalara15@hotmail.com
laraferr@twitter.com

BORA LÁ??


Então mais um festival de rock em Cascacity, vamo lá galera prestigiar esse evento que vai ser tudo de bom.
Vão tocar as bandas:
* Blue dodgers
*Inversus
*Insônia
*Jetos.
Simbora então!!
MÚSICA É VIDA!

AULA DE LABORATORIO E MONTAGEM - PROF ANDERSON / CURSO TECNICO DE ARTES CENICAS

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cover's

Novas bandas surgem a todo momento, o que me deixa intrigada é quantos músicos bons existem por aí? e muitas vezes nós desconhecemos. Eu como uma defensora não só da música, mas principalmente dela, procuro sempre saber onde estão esses músicos, para que possamos divulga-los e assim contribuir para que a música venha se renovar e que essa era de "lixo musical" venha passar o mais rapidamente possivel.

Mas então estava filosofando em meu twitter, quando vi um video sendo repassado e indicado, resolvi então ver do que se tratava, foi então que me surpreendi grandemente ao ver o video desses dois meninos. Achei profundamente ótimo, tanto tocando quanto cantando os dois estão mesmo de parabéns. Espero vê-los mais vezes fazendo música.

Ahh e pra não esquecer, esse é um cover de uma música do glória que é uma banda nova, que está ai na mídia, porém não se trata de "lixo musical". E viva o rock'roll. (olha só eu que sou uma cantora de mpb)

CLOWN


Minha experiência com o Clown é, sem dúvida alguma, bastante prática. Não existe outro modo de se pesquisar a linguagem do Clown, principalmente quando falamos do Clown da Tradição Circense, que não se estuda apenas pelos livros, mas também com pesquisa de campo e contato com os artistas circenses.

Falar em Tradição Circense do Clown significa referir-se à evolução desta linguagem cômica ao longo de séculos de fazer circense na História da Humanidade. Esta tradição é transmitida sobretudo oralmente, pelas famílias circenses, que ou conservam consigo este conhecimento e produção, ou transmitem-no a outros artistas. Ainda assim, o próprio público mantém esta memória viva, do que se conclui que a dificuldade de acesso a espetáculos tradicionais de fato restringe a difusão deste conhecimento. Ainda assim, é evidente, o Circo não morrerá.

Há uma corrente que prega a distinção entre Clown e Palhaço no sentido de teatralizar o Clown e afastá-lo da Arte Circense. Por incrível que pareça, essa corrente é forte e resistente ainda hoje, apesar das tantas pesquisas e estudos sobre Clown que ela mesma produz. Grande parte dessa corrente, que deveria esclarecer o assunto com conceitos bem fundamentados, desconhece as raízes circenses e, assim, toma hipóteses como verdades práticas inerentes ao trabalho do Clown.

Em geral, os teóricos do Clown predominam como representantes dessa corrente, e classificam o Clown e o Palhaço como trabalhos distintos e distantes, criando mais dúvidas que esclarecimentos. Se pudermos colocar esse entendimento em palavras genéricas, elas seriam como se segue abaixo:

O Clown é um trabalho muito mais complexo e refinado que o Palhaço, porque o Clown é do teatro, é minimalista e sutil, e íntimo ao público através de seu olhar profundo e sincero, enquanto o Palhaço é do picadeiro, é exagerado e grotesco, faz tudo grande para ser visto por todo o público que o rodeia.

Esse entendimento me surpreende porque afasta o Clown do Circo, sua origem histórica. Tristemente, a distinção entre Clown e Palhaço contamina muitos iniciantes nos cursos de Clown, cursos que pipocaram por todo o país nos últimos anos. A própria noção de Clown de muitos professores é confusa, e várias vezes me deparei com pesquisadores orientadores pregando que Clown que se preza é MUDO! Como assim? Será um tipo novo de mímico? Eis portanto um dos motivos de se confundir o Clown com o Mímico, quando este faz cenas cômicas. Marcel Marceau, o famoso mímico francês, tem muitas cenas cômicas em seu repertório, e nem por isso ele é um Clown.

Há um grande equívoco aí, um desprezo ao fazer circense e um desprezo ao artista de família circense, que continua resistindo à falta de apoio e às sucessivas crises econômicas com criatividade e muita coragem. É como se o Palhaço da Tradição Circense fosse um trabalho sem critério nem estudo, enquanto que o Clown do Teatro, mais elitista, requeresse uma delicadeza desenvolvida através de anos de estudo acadêmico e científico, estudo restrito aos intelectuais e teóricos do Teatro.

Desconhecer a prática circense, e até mesmo ignorá-la diante da classificação acadêmica mencionada, é negar o Clown, não somente por negar sua origem como também por negar a sua essência. O Clown possui uma comicidade específica, é uma linguagem muito antiga, uma Arte tradicional, e assim merece todo o respeito.

Não diferencio Clown de Palhaço, mas não confundo o Clown com o Mímico, pela pesquisa circense que realizo. Considero a evolução histórica do fazer circense como fonte primeira da existência do Clown, e portanto, esta pesquisa é fundamental.

No Circo, as regras para o Clown são poucas e claras: o Clown é o personagem circense que traduz a criança, para a qual o Circo cria toda a sua fantasia. Seja esta criança jovem ou adulta, a fantasia de um espetáculo circense busca encontrar no público uma identificação pessoal e emocional, transportando-o para a infância comum a todos, na qual a fantasia se realiza, os sentimentos se expressam com naturalidade e a imaginação ganha vida além da limitação humana.
Não se trata de utilizar efeitos especiais – como as superproduções milionárias e shows, cujas marcas pagamos caro para consumir. O Circo, personificado nos Clowns, procura em suas apresentações fazer o público redescobrir, na vida comum e concreta, na dura e séria realidade do próprio público, o que encanta a criança em seu aprendizado dia-a-dia. Redescobrir-se, descobrindo o que um ser humano como qualquer um de nós é capaz de fazer, é um dos efeitos mágicos que o Clown tem sobre a platéia. Ele demonstra a todo instante como coisas simples e bobas da vida cotidiana podem mexer tanto com nossa humanidade.
Por isso o Circo Tradicional é e deve ser popular, deve estar próximo do povo, e tal característica faz parte da natureza prática do Clown. Engana-se quem diz que Clown não é para criança, assim como faz um outro tipo de trabalho aquele que não vê no Clown esta íntima ligação com o lúdico infantil, pois é esta uma de suas principais essências.

Quem aposta na diferenciação entre Clown e Palhaço, e considera o Palhaço tão distante do público como o seu artista-criador do saber científico, na minha opinião, também reforça o preconceito que existe em relação ao artista circense que atua no picadeiro. Infelizmente o artista de Circo é considerado por muitos um artista inculto, inferior, rústico e grotesco, sem a sensibilidade que a Arte demanda. Às vezes, é até desconsiderado como artista-criador.

Discordo desta diferenciação diante de minha pesquisa, que começou quando tive meu primeiro contato com a família tradicional Colombaioni, de palhaços italianos. É a partir da orientação dela, na pessoa de Léris Colombaioni, que comecei meus estudos sobre a Tradição do Clown. Nutro imenso respeito pelo artista circense, por seu saber notável que tanto serviu e vêm servindo aos teóricos da academia inclusive, e defendo ser o Clown da Tradição Circense tão sutil e refinado quanto qualquer outra criação da Arte Cênica. Defendo o saber circense como Ciência, que envolve tantas áreas, da anatomia humana à física, da engenharia à antropologia.

Circo e Teatro sempre se comunicaram, evoluíram juntos, compartilham diversos recursos e linguagens artísticas, dentre os quais destaco a Mímica, a Dança, a Acrobacia e a Música. Mas é fato que, com a evolução da sociedade, a produção circense modificou-se, adaptou-se, e não depende mais do picadeiro. O Circo Tradicional é, como sobrevivente secular, ligado ao seu tempo presente. Ele é contemporâneo e social. É preciso preservar a Tradição Circense, e para tanto, saber identificá-la como Arte e conhecê-la. E conhecer o Circo e o Clown implica conhecer sua prática, que cada vez mais deixa o picadeiro para se realizar nos palcos, shows, eventos, e em uma série de outros espaços, como os hospitais. Não fosse o Circo, como existiria o Clown?
Dizem ser difícil esse contato com o Circo Tradicional, e o discurso de que o Circo está morrendo, um discurso muito antigo – lembra a pesquisadora Dra. Ermínia Silva sobre a História do Circo –, certamente reforça a crença de que é difícil encontrar o Circo hoje. É difícil não sabermos o que procuramos.

Me admirei uma vez, conhecendo a autora de um desses livros de definições teóricas de Clown, quando ela confessou nunca ter visto um espetáculo de Circo. Para quem escreve livros a respeito, me pareceu bizarra a declaração, a menos que o faça somente pelo dinheiro que rende a publicação de tal tema. Neste caso, ai de nós, desavisados.
O Clown Tradicional é inconfundível quando se o conhece na prática. Pena que, às vezes, me pareça que esse Clown não interessa a tantos artistas contemporâneos como interessava há algumas décadas. É provável que a maioria, agora, procure a comicidade tão em moda do Humor Stand-Up, mas independente disso, o Clown Tradicional sobrevive. E continuará sobrevivendo, adaptando-se a outros espaços, linguagens e recursos.

Falando de acessibilidade, existem hoje circulando muitos vídeos oficiais e não-oficiais de grandes Clowns da Tradição Circense. Existem inúmeros artistas circenses na história do Cinema, em filmes e documentários bastante acessíveis, além de participações especiais em produções para a televisão e para o teatro. Este material é encontrado com certa facilidade, o que claro, não substitui assistir ao vivo um espetáculo tradicional circense, com toda a diversidade artística que o caracteriza.

Então, como se pesquisar o Clown? Como estudá-lo? É claro que a possibilidade se dá na medida do interesse do pesquisador. O material está, sim, disperso. É preciso garimpá-lo, procurar registros históricos dos nomes dos artistas, conhecer as famílias, alcançar depoimentos, documentos, notas em jornal, aparições filmadas, fotos, conhecer se possível as pessoas que estudam e praticam atividades circenses. Ainda que seja difícil ir a um Circo de Lona, só não se aprofunda no estudo do Clown quem tem outros objetivos.

Além do material circense em circulação, das referências históricas e fontes que ainda podemos encontrar, acredito que para quem não quer apenas compreender o Clown, mas sim vivê-lo, a prática é o melhor estudo. Isto porque o Clown é sem dúvida humano, infantil, cômico e popular, e busca sempre, como fim principal, o RISO do público.
Para se estudar com profundidade o Clown, o público é nossa grande referência, e seu riso nossa melhor orientação. O público espera a comicidade da imagem do Clown, e sendo assim, um Clown que não objetiva o riso não é Clown... é um outro tipo de trabalho cênico, servindo-se da estética circense apenas como apelo comercial, a exemplo de tantos livros teóricos sobre o Circo, e de tantos cursos de iniciação ao Clown que pipocam por aí.

Concluindo, portanto, o estudo do Clown requer o estudo do Circo Tradicional, de sua evolução e história, das referências da prática circense, das fontes humanas da produção circense. Estudar o Clown requer, ainda, preservar a tradição, mantendo-se fiel à verdade dos fatos e reconhecendo o mérito dos artistas circenses e sua luta pelo Circo.

JOBINIANDO












quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CASA DE SAMBA!


Dia 16/09 (quinta-feira) estará sendo realizado a "Casa de Samba", um encontro de músicos amigos que farão essa reunião no palco do La bodeguita Café, para tocar samba de raiz e coisas de Mpb. Dois documentários serão exibidos já às 20:30, que foram produzidos dentro de cascavel em projetos que rolaram na cidade.



10 músicos no palco:



Tuíse Martinez, Fer Lara, Vanessa Totó, Fernanda Melo Gomes, Danilo Matarazzo, Ives Love, Valter Mazzo, Carolina Noffke, Kris Venzke, Sil Vailões, Pedro Júnior e Renato Fumê!




Tudo isso no palco do La Bodeguita Café, à partir das 20:00 Hrs.

Informações e reservas pelo telefone: (45) 3038-9445/3038-6174



VAI PERDER?!

RODA VIVA - CHICO BUARQUE 1967


6º Encontro da Cultura Ecológica – 2010


•Realização do encontro no domingo, dia 10/10/10, na praça Parigot de Souza, à partir do nascer-do-sol até o por-do-sol com a seguinte programação prévia:


06:00 – Ritual do fogo

08:00 – Yoga

09:00 – Kirtan / Tai Chi

10:00 – Roda de Abertura com ativação coletiva: cantos e danças

11:00 – Palestra

12:00 – Almoço / Música / Teatro

14:00 – Rodas Temáticas

15:30 – Oficinas Diversas / Espontaneidade Criativa Consciente

18:00 – Apresentação musical ou teatral

18:30 - Grande Roda Final


*Acontecendo durante todo o Domingo:

- Feira da Sustentabilidade e da Economia Solidária + bazar e feira de trocas

- Exposições variadas + Mesas temáticas espontâneas

- Espaços de cura: massagens, reiki, relaxamentos...

- Central de informações + Músicas do mundo


Pontos a serem definidos (+ pessoas responsáveis):


•Confirmação de instrutor de Yoga (Alexandre)

•Confirmação de palestrante com tema holístico: Susan Andrews ou Dada Jinanananda (Camila, Thiago)

•Confirmação de músicos e teatro (Alan e Adriano)

•Confirmação de facilitadores das rodas temáticas: agricultura (Pai da Sayuri, Seu Arezi e outros); economia solidária (Luiz Felipe, Rosângela e equipe Unioeste); gestores culturais (Luiz Felipe); saúde integral (...); calendário Maia (Grupo do Paraguay); *abertura para mesas espontâneas que se formarem durante o evento

•Confirmação de oficinas: capoeira, circo, teatro (Adriano); mosaico (Malu); fotografia (Duda); danças (...); *abertura para oficinas espontâneas.

•Confirmação da Feira de Economia Solidária (Thiago) e bazar (Carla, Babilina)


•Mapeamento das atividades no espaço da praça

•Obtenção de mudas de ervas medicinais junto à Itaipu (Luiz Felipe)

•Atividade recreativas para crianças: verificar com equipe SESC (Adriano)

•Produção de materiais de divulgação diversificados (várias artes) e orçamento em gráfica (Lube, Omar)

•Busca por patrocinadores: definir valores e princípios de como devem ser os patrocinadores

•Contatos com Secretarias de Cultura, Meio Ambiente...

•Pintura da praça: concurso, mutirão ou outra alternativa

•Banheiros seco + químico ou apenas banheiro seco pedagógico?

•Atividades do Sábado, dia 09/10/10: montagem de banheiros; limpeza; instalações elétricas; entrosamento com roda de música, dança e canto; filme.


FICA DICA!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010


CASA DE SAMBA!


Dia 16/09 (quinta-feira) estará sendo realizado a "Casa de Samba", um encontro de músicos amigos que farão essa reunião no palco do La bodeguita Café, para tocar samba de raiz e coisas de Mpb. Dois documentários serão exibidos já às 20:30, que foram produzidos dentro de cascavel em projetos que rolaram na cidade.



10 músicos no palco:



Tuíse Martinez, Fer Lara, Vanessa Totó, Fernanda Melo Gomes, Danilo Matarazzo, Ives Love, Valter Mazzo, Carolina Noffke, Kris Venzke, Sil Vailões, Pedro Júnior e Renato Fumê!




Tudo isso no palco do La Bodeguita Café, à partir das 20:00 Hrs.

Informações e reservas pelo telefone: (45) 3038-9445/3038-6174



VAI PERDER?!